30.1.23

Mais completa, pediatria SUS do Hospital Regina promove reestruturação do serviço

Com 41 leitos de internação clínica e cirúrgica, Ala Arco-Íris atende hoje crianças de 14 cidades da região

Atenta à especialização no cuidado com a saúde dos pequenos, o Hospital Regina promoveu a reestruturação do atendimento pediátrico via Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo de 2022, a Ala Arco-Íris, unidade de internação dedicada a estes pacientes, recebeu investimentos, qualificando ainda mais o serviço que atualmente atende crianças de Novo Hamburgo e de outras 13 cidades da região.

Médica pediatra e Coordenadora Médica Executiva da Emergência Pediátrica do Hospital Regina, Dra. Maria de Lourdes Jager, explica que o primeiro passo da reformulação deste atendimento foi a formação de um grupo de especialistas em Pediatria. “Além de mim, Dr. Felippe Schirmer, Dr. Marcos Ávila, Dra. Clarissa Noer e Dra. Juliana Siqueira participam de uma empresa contratada para a rotina hospitalar desta área, o que qualifica o atendimento”, explica.

O número de leitos exclusivos aos pequeninos também é destaque: são 37 disponíveis para a internação clínica e cirúrgica e mais 4 leitos para os casos mais críticos. Além disso, há, no Regina, toda a retaguarda da UTI Pediátrica – com 2 leitos cadastrados pelo SUS para o suporte do paciente grave.

“Parceria da Direção do Hospital Regina e a Secretaria Municipal de Saúde de Novo Hamburgo ampliou este atendimento pediátrico e hoje somos ainda referência para as UPAS de Novo Hamburgo, na discussão de casos e encaminhamentos de pacientes. Somos também a referência para a UTI Neonatal do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, quando a criança termina o tratamento de até 28 dias e ainda necessita de algum acompanhamento, além de outras cidades. Nesta prestação de serviço junto com a Secretaria Municipal de Saúde temos mantido uma ocupação que beira 90% dos leitos, portanto elevada, no intuito de conseguir dar este atendimento bem amplo a toda a região”, diz Dra. Maria.

A médica ainda ressalta que não há nenhuma seletividade entre o atendimento prestado no Hospital Regina via SUS ou por meios particulares e convênios. “Fazemos os melhores protocolos de atendimento para as crianças do SUS. Acho que a comunidade ganha muito com toda esta reestruturação, ressalta.

Em tratamento contra a pneumonia na Ala Arco-Íris, Marcos Eduardo de Moura Gomes, de 2 anos, não dispensava a chupetinha azul enquanto esperava para fazer uma tomografia. Mamãe Deiva de Moura, de Estância Velha, não conseguiu todos os recursos para o cuidado do filho na cidade em que mora e o menino foi encaminhado ao Regina. “Aqui eu sei que o tratamento, desde o médico, o exame ou o pessoal da limpeza, é o melhor possível. E a Dra. Maria acompanha ele desde sempre, ela não estava muito satisfeita com o resultado dos exames feitos ontem e pediu mais alguns hoje para ter certeza do que pode estar causando a pneumonia, do que está afetando ele para poder tratar. Fizeram três dias de um antibiótico, viram que não deu resultado e já passaram para outro, não esperaram mais tempo, então o tratamento dele tem sido 100%”, conta a moradora da região.

Dra. Maria de Lourdes, Dr. Felippe e o pequeno Marcos Eduardo

Tratamento especializado via SUS

Referência para a região, os pequenos pacientes atendidos no Hospital Regina são moradores de Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, São José do Hortêncio, Portão, Dois Irmãos, Morro Reuter, Presidente Lucena e Santa Maria do Herval.  “Recebemos aqui esses pacientes no formato de referência direta e ainda atendemos como referência complementar cirúrgica os municípios de Araricá, Campo Bom, Nova Hartz e São Leopoldo via Gerint (Sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares da Secretaria Estadual de Saúde)”, completa a médica.

São internadas hoje na Ala Arco-Íris desde bebês com 28 dias de idade a crianças com 14 anos, 11 meses e 29 dias. Essas crianças são encaminhadas via Unidades Básicas de Saúde (UBS), UPA ou hospitais das cidades de abrangência.

“Lidamos com uma população vulnerável, então também temos todo este entendimento e cuidado máximo voltado para que o paciente possa conseguir tudo aqui na internação, desde a medicação, para que não tenham que arcar com nada disso lá fora, para que saiam daqui também com o tratamento completo. Temos o apoio do Serviço Social e da Psicologia, tentamos abranger a família sempre de uma forma mais global na internação SUS”, descreve o pediatra Dr. Felippe Schirmer.

Dr. Felippe lembra ainda que há uma equipe especializada nesse atendimento aos pequenos. “Muitas crianças destas cidades menores são atendidas por médicos não pediatras, que normalmente não têm essa visão global da família e da criança. Assim, centralizando o atendimento destas crianças aqui, temos melhorado como um todo o atendimento da região. Aqui toda a equipe já tem esse olhar - enfermeiros, técnicos, médicos - e a criança certamente tem um benefício com esse cuidado”, acrescenta.

E toda esta assistência ultrapassa a unidade hospitalar. “Buscamos dar todo apoio e observar casos como o de uma criança que vem reinternando várias vezes ou que verificamos dentro do histórico, da observação da família, alguma vulnerabilidade. Buscamos ainda montar uma rede de apoio a esta família lá no bairro onde ela mora: a gente faz contato com a UBS do bairro para que quando a criança ganhe alta, mantenha uma assistência adequada”, informa Dra. Maria de Lourdes.

Parceria com a Universidade Feevale

Outro diferencial da Ala Arco-Íris é que o atendimento não é voltado apenas à pediatria geral. “Temos atendido patologias de todas as especialidades que envolvem neurologia, hematologia, pneumologia, entre várias outras, todos estes casos mais especializados dentro da pediatria são atendidos aqui na unidade”, destaca Dr. Felippe.

E para que mais especialistas integrem este atendimento, uma parceria com a Universidade Feevale tem fomentado a vinda de alunos e professores ao trabalho prestado na Arco-Íris. “Todos os cinco pediatras da rotina de atendimento são preceptores da Faculdade de Medicina da Feevale, isso nos abre as portas para mais parcerias, e assim, temos doutorandos da Feevale que acompanham o nosso serviço, buscado assim montar uma equipe para consultoria das internações com todas as especialidades. Estamos buscando junto aos ambulatórios especializados da Feevale ampliar este número de médicos especialistas. Temos, por exemplo, neurologista pediátrico, um especialista muito procurado pelo número de incidências neurológicas na pediatria”, ressalta a médica Coordenadora.

Outra parceria entre a Feevale e o Regina já tem trazido ótimos resultados: o projeto Brincando e Aprendendo, desenvolvido desde 2020, oferece um espaço lúdico aos pequenos com o objetivo de ajudar as famílias a passarem pelo momento de hospitalização da melhor forma possível. A partir dos olhares de professores e alunos da Pedagogia, Psicologia e Medicina, também foi criada uma cartilha com o objetivo de explicar aos pequenos, questões da rotina de internação, por exemplo, “por que tirar sangue?” e “o exame de imagem não dói”.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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