1.8.23

Agosto Dourado: veja algumas dicas para a amamentação e a ordenha do leite materno

O leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê. Nos primeiros seis meses, ele contém tudo de que o bebê precisa, até mesmo água.

Mas como seguir amamentando exclusivamente seu bebê e conciliar com a jornada de trabalho? Em primeiro lugar, saiba que no Brasil existe uma lei que protege as mães que amamentam e trabalham.

Seção V, Artigo 396: Direito a Amamentar Durante a Jornada de Trabalho. A mulher trabalhadora que amamenta terá direito durante a jornada de trabalho a dois descansos remunerados de meia hora cada um, para amamentar, até seu filho completar seis meses de idade.

Algumas dicas que facilitam a amamentação durante este retorno das mamães ao trabalho:

• Manter o aleitamento materno exclusivo;

• Conhecer as facilidades para a retirada e armazenamento do leite no local de trabalho (privacidade, freezer, horários);

• Praticar a ordenha do leite (de preferência manualmente) e congelar o leite para usar no futuro. Iniciar o estoque de leite 15 dias antes do retorno ao trabalho.

Após o retorno ao trabalho:

• Amamentar com frequência quando estiver em casa, inclusive à noite;

• Evitar mamadeiras; oferecer a alimentação por meio de copo e colher;

• Durante as horas de trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o leite em congelador. Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte ou congelar. Leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias.

Dicas para a ordenha do leite materno

Algumas orientações vão te auxiliar na ordenha manual e por máquina, facilitando este período tão importante para você e seu bebê.

Tanto na ordenha manual como na ordenha por máquina:

° Dispor de vasilhame de vidro esterilizado para receber o leite, preferencialmente vidros de boca larga e com tampas plásticas.

° Procurar um local tranquilo para esgotar o leite;

° Prender os cabelos e usar touca ou um lenço na cabeça;

° Usar máscara e evitar falar, espirrar ou tossir enquanto estiver ordenhando o leite;

° Lavar cuidadosamente as mãos e antebraços. Não há necessidade de lavar os seios frequentemente;

° Posicionar o recipiente em que será coletado o leite materno próximo ao seio;

° Procurar uma posição confortável. Pensar no bebê pode auxiliar na ejeção do leite.

Na ordenha manual:

° Massagear delicadamente a mama como um todo com movimentos circulares da base em direção à aréola;

° Com os dedos da mão em forma de “C”, colocar o polegar na aréola ACIMA do mamilo e o dedo indicador ABAIXO do mamilo na transição aréola-mama, em oposição ao polegar, sustentando o seio com os outros dedos;

° Usar preferencialmente a mão esquerda para a mama esquerda e a mão direita para a mama direita;

° Pressionar suavemente o polegar e o dedo indicador, um em direção ao outro, e levemente para dentro, em direção à parede torácica;

° Pressionar e soltar, pressionar e soltar. A manobra não deve doer se a técnica estiver correta. A princípio o leite pode não fluir, mas, depois de pressionar algumas vezes, o leite começará a pingar. Poderá fluir em jorros se o reflexo de ocitocina for ativo;

° Desprezar os primeiros jatos, assim melhora a qualidade do leite pela redução dos contaminantes microbianos;

° Mudar a posição dos dedos ao redor da aréola para esvaziar todas as áreas;

° Alternar a mama quando o fluxo de leite diminuir, repetindo a massagem e o ciclo várias vezes. Lembrar que ordenhar leite de peito adequadamente leva mais ou menos 20 a 30 minutos em cada mama, especialmente nos primeiros dias, quando apenas uma pequena quantidade de leite pode ser produzida.

Na ordenha com máquina:

° Existem inúmeras máquinas extratoras de leite materno. Elas podem ser manuais ou elétricas. O uso da máquina pode variar conforme o modelo, portanto, verifique as informações de uso conforme o fabricante.

° Importante: É preciso desinfetar as peças do extrator pelo menos uma vez por dia, depois de lavá-las. Isso também deve ser feito se o extrator de leite for novo ou não tiver sido usado durante algum tempo. Os métodos de desinfecção podem variar conforme cada fabricante, mas, em geral, o método mais utilizado é a fervura. Coloque as peças do extrator numa panela grande e cubra com água. Deixe ferver durante cinco minutos, no mínimo, verificando se as peças continuam submersas.

° Depois de extrair, lave sempre com água morna e detergente líquido todas as peças que tiveram contato com os seios ou o leite, como frascos, válvulas e funis. Seque bem as peças, deixando o equipamento pronto para a próxima sessão.

Gabriel Cerutti, Vitória Almeida e a pequena Helena Almeida Cerutti na Ala Tulipas

Minhas mamas ingurgitaram e agora?

• Faça a ordenha manual da aréola, se ela estiver tensa, antes da mamada, para que ela fique macia, facilitando, assim, a pega adequada do bebê;

• Mantenha mamadas frequentes, sem horários pré-estabelecidos (livre demanda);

• Faça massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, particularmente nas regiões mais afetadas pelo ingurgitamento. Elas fluidificam o leite viscoso acumulado, facilitando a retirada do leite, e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite, pois promovem a síntese de ocitocina;

• Use analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios, sempre conforme orientação médica;

• Use de forma ininterrupta sutiã com alças largas e firmes, para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica;

• Aplique compressas geladas em intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas; em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas. Importante: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar 20 minutos. As compressas frias provocam, temporariamente, a redução do leite;

• Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção, promovendo conforto à mãe e evitando a ocorrência de mastite.

Como realizar a esterilização dos recipientes que vão armazenar o leite do meu bebê?

Antes do primeiro uso, basta ferver potes e tampas por, no mínimo, 15 minutos. Depois deixe-os secar virados com a abertura para baixo, sobre panos limpos.

E para transportar o leite para minha casa, o que preciso?

Ao final da jornada de trabalho, pegue uma bolsa ou caixa térmica (ou caixa de isopor) para o transporte do frasco. Para maior segurança, é importante que o leite esteja congelado. Feche bem o frasco.

Conservação do leite materno:

° Em temperatura ambiente – Validade: até 2 horas

° Na geladeira – Validade: até 12 horas. E JAMAIS deixe o leite materno armazenado na porta da geladeira.

° Freezer – Validade: até 15 dias. Deixe ao menos 2 dedos de folga entre o líquido e a tampa evita que o vidro estoure).

Observações:

° Uma vez aquecido o leite não consumido deverá ser descartado.

° Também é importante lembrar que você sempre deve etiquetar os frascos com a data da coleta. Dessa forma é possível controlar melhor o tempo restante até o fim da validade do leite, utilizando primeiro os leites guardados há mais tempo, evitando desperdícios.

° Para utilizar o leite materno, basta aquecer em banho-maria e agite lentamente para misturar os componentes do leite, que se separam quando o frasco está em repouso. O Ministério da Saúde não recomenda que o leite seja aquecido no micro-ondas.

Como oferecer ao bebê:

O leite ordenhado deve ser oferecido à criança de preferência utilizando-se copo, para não interferir na amamentação.

A técnica recomendada é a seguinte:

° Acomodar o bebê desperto e tranquilo no colo, na posição sentada ou semi- sentada, sendo que a cabeça forme um ângulo de 90° com o pescoço;

° Encostar a borda do copo no lábio inferior do bebê e deixar o leite materno tocar o lábio. O bebê fará movimentos de lambida do leite, seguidos de deglutição;

° Não despejar o leite na boca do bebê.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. 184 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica ; n. 23)

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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