10/28/2021

No AVC, tempo é vida

A data de 29 de novembro é lembrada como o Dia Mundial do AVC, instituído para reforçar as informações sobre o Acidente Vascular Cerebral. O Acidente Vascular Cerebral (isquêmico ou hemorrágico) é uma das 3 principais causas de mortalidade em qualquer população no mundo. Na corrida pela diminuição dos danos, o fator principal é o tempo. Por isso, é essencial que as pessoas saibam identificar os principais sintomas da doença.

O AVC ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. A doença acomete mais os homens e pode causar incapacitação e até levar à morte. “O tempo que leva até a pessoa receber atendimento vai ditar o grau de dano causado pelo derrame. Ao identificar um dos sinais, a pessoa deve ser levada imediatamente à emergência para que seja dado início ao protocolo de AVC. A rapidez salva vidas e evita danos maiores”, orienta a neurointervencionista do Hospital Regina, Daniela Lunelli. 

Esteja atento aos sinais

O atendimento precoce faz toda a diferença. Por isso, esteja atento aos três principais sintomas: falta de força em um dos lados do corpo, alteração na fala e assimetria do rosto (boca torta). “Esses sinais são os mais comuns e mais importantes para as pessoas estarem atentas e conseguirem identificar um possível AVC. Não espere em casa e não deixe o seu familiar esperando, busque atendimento médico o mais rápido possível. No AVC, tempo é vida”, alerta a profissional. 

Além dos três sintomas comuns, podem ocorrer ainda dor de cabeça intensa, alterações na visão e até mesmo confusão mental e perda de memória. O Hospital Regina conta com uma equipe de profissionais de diversas áreas especializadas para o atendimento de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Tipos de AVC


Existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro, mais comum, ocorre quando um vaso que irriga o cérebro é bloqueado. Já o hemorrágico acontece devido a ruptura de um vaso sanguíneo, causando sangramento dentro ou ao redor do cérebro e, apesar de pouco comum, é a forma mais perigosa da doença.