7.11.20

Região conta com nova terapia dialítica inovadora

Hemodiafiltração é o método mais moderno no tratamento de pacientes renais

A cidade de Novo Hamburgo passa a ser pioneira na região ao contar com uma das terapias renais mais modernas e eficazes da atualidade: a hemodiafiltração. O tratamento passa a ser oferecido no Centro de Prevenção e Tratamento das Doenças Renais, clínica parceira e situada no prédio do Hospital Regina, trazendo novas perspectivas aos pacientes com Doença Renal Crônica.

O modelo investido foi o 5008S Cordiax, uma das tecnologias mais modernas do mercado. Seu diferencial é o controle automático que facilita o aumento do volume de filtragem, mantendo o cuidado na hemoconcentração (quando a diálise retira excesso de líquido do organismo, o que concentra mais o sangue e, portanto, pode dificultar a circulação). A médica Nefrologista e Diretora do Centro, Liriane Cumerlato, explica que a hemodiafiltração é muito eficiente devido a maior pressão que exerce para a retirada das toxinas para fora do sangue. “Isso se deve ao alto volume de solução produzida com água muito pura, que são infundidos e simultaneamente filtrados (retirados) do espaço vascular do paciente”, aponta.

Benefícios

A hemodiafiltração possui uma série de benefícios, pois retira do sangue substâncias que não são filtradas na diálise convencional, o que promove resultados muito satisfatórios no tratamento. Estudos científicos demonstram que a terapia também é eficaz para a sobrevida dos pacientes e significativa redução da mortalidade. “Há algum tempo vínhamos nos preparando para proporcionar essa nova modalidade aos nossos pacientes. Para nós é uma satisfação poder oferecer um tratamento tão inovador na região”, informa a Liriane.

O método pode reduzir ainda a incidência de desmineralização óssea - que pode levar a fraturas, inflamações, anemia, hipertensão arterial, além da redução do risco de infecções. Essa maior eficiência na filtragem possui impacto direto na qualidade de vida dos pacientes. “Com uma concentração de toxinas menor no sangue, é possível que o paciente possa ter uma alimentação menos restritiva, proporcionando uma rotina mais próxima do normal possível”, complementa a nutricionista Luciana Mosmann.

Indicação

Conforme a Enfermeira Responsável Técnica Karine da Silva, assim como na hemodiálise, o tratamento de hemodiafiltração pode ser feito de três a seis vezes por semana, conforme a necessidade. “É preciso atentar-se que nem todos os pacientes possuem indicação para esse novo tratamento, ficando a cargo do médico nefrologista decidir o melhor método dialítico de acordo com a necessidade de cada um”, reforça. Existem ainda algumas indicações de quem pode aderir à terapia, como pacientes em hemodiálise que possuem risco cardiovascular, carência nutricional, entre outros problemas associados ou decorrentes da Doença Renal Crônica.

O Centro de Prevenção e Tratamento das Doenças Renais está localizado na Av. Doutor Maurício Cardoso, 711, Hamburgo Velho, junto ao Hospital Regina. Há mais de 20 anos atua na prevenção e tratamento das doenças renais, sendo referência na região para o segmento.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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