12.3.20

Saúde dos rins: o caminho é a prevenção

O Dia Mundial do Rim, comemorado anualmente na segunda quinta-feira de março, tem como objetivo reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo. Neste ano, o dia 12 é marcado pela frase “Saúde dos rins para todos. Ame seus rins. Dose sua creatinina!”, com ações em diversas instituições do país. A data é extremamente necessária na conscientização da população para que prestem atenção no sistema urinário, muitas vezes esquecido e tão importante para a manutenção da nossa saúde.

Para além de ser um filtro natural para eliminação de toxinas, o rim possui uma série de outras funções, muitas vezes desconhecidas. “O rim é um órgão de suma importância para o nosso organismo. Entre suas funções estão às endócrinas e de controle da pressão arterial”, explica a médica nefrologista Liriane Cumerlato, do Centro de Prevenção e Tratamento das Doenças Renais do Hospital Regina. A evolução da doença renal e a diminuição do funcionamento dos rins acarretam em muitos problemas na saúde dos indivíduos. “Essa disfunção afeta diretamente a manutenção do cálcio e do fósforo, que impacta no metabolismo ósseo. Impacta ainda na progressão da anemia, devido hormônio produzido pelo rim e que afeta a medula óssea”, completa.

Os cuidados com os rins iniciam com uma premissa básica: a ingestão de água. Mas, além disso, outras ações fazem parte da prevenção das doenças renais, sendo a mais importante o cuidado com a alimentação durante a vida. “A educação alimentar ainda caminha de forma tímida. Deve haver um conjunto de educação entre escola e família para que a pessoa cresça com hábitos saudáveis”, aponta a Nutricionista Luciana Pereira Mosmann. Os cuidados com o sódio e com produtos industrializados estão no topo da lista, tratando-se de doenças renais. “O brasileiro ingere de duas a três vezes a mais do que seria o ideal no consumo do sódio. O ideal é que seja realizada uma avaliação individual para traçar um plano alimentar que supra as necessidades de cada um”, sugere.

Atenção redobrada aos fatores de risco

O Ministério da Saúde aponta alguns indivíduos que estão sob o risco de desenvolver Doença Renal Crônica, como os portadores de obesidade, tabagistas e que possuem histórico de doenças do aparelho circulatório. Os que necessitam de uma atenção intensificada, porém, são as pessoas com diabetes e hipertensão. “As pessoas estão cada vez mais velhas e são as mais acometidas por essas doenças crônicas. Por isso, temos que começar a pensar no auto cuidado cada vez mais novos, ainda criança”, alerta a Enfermeira do Centro de Prevenção, Karine da Silva.

Outra ação importante para a prevenção, em termos de saúde coletiva, é o cuidado no uso de medicamentos potencialmente tóxicos para os rins. “Neste contexto, temos um grande problema, que é o uso de anti-inflamatórios de forma indiscriminada e sem controle de distribuição”, aponta a nefrologista Liriane.

Ao tratar dos fatores de risco, é essencial a busca por profissionais que possam cuidar das individualidades de cada pessoa, como forma de atentar-se à saúde de todo o organismo. “Um hipertenso, por exemplo, não pode ser avaliado somente por um cardiologista. O nefrologista tem que estar associado. O enfermeiro é importante para as orientações sobre a adesão medicamentosa. A nutricionista para uma orientação alimentar baseada em todos os fatores de risco de cada um e assim por diante”, pondera Karine.

Diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é fundamental para retardar a progressão da Doença Renal Crônica, que tem tratamento. Ele ocorre de forma simples e poucas atitudes são necessárias para identificar ou não o desenvolvimento de alguma doença renal. “Para fazer uma avaliação renal, não precisamos de nada muito rebuscado. Exame de sangue medindo creatinina, uma amostra de urina e uma ecografia para ver morfologicamente o rim já são suficientes para conseguir detectar alterações”, orienta a nefrologista.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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