17.5.22

Retomada de visitas a pacientes intensifica cuidados para controlar a infecção hospitalar

UTI Neonatal do Hospital Regina zerou ocorrências de infecção, mesmo durante a pandemia.

Durante a pandemia de Covid-19 e o aumento no número de pacientes internados, o desafio de controlar as taxas de infecção hospitalar, ou Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, ficou ainda maior para os profissionais de saúde. Com o fim do decreto de emergência sanitária, anunciado pelo Ministério da Saúde em abril, e a retomada das visitas aos pacientes internados, alguns cuidados são essenciais para controlar a disseminação de infecção no ambiente hospitalar.

Um estudo realizado com as comissões de prevenção e controle de infecção (CCIH) da University of Iowa Hospital and Clinics dos EUA, que atende 36 mil pacientes por dia, mostrou que as solicitações a esses grupos aumentaram em 500% entre2018 e 2020. As unidades de internação foram as que mais realizaram chamadas (cerca de 50%)para as comissões durante a pandemia de Covid-19. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 14% das internações do país registram a ocorrência de  Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, que corresponde a qualquer tipo de infecção contraída pelo paciente dentro do hospital.

 

O Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, comemorado no dia 15 maio, instituído pela Lei nº 11.723, é uma boa oportunidade para disseminar boas práticas e evitar a contaminação nos hospitais.

 

Hospital Regina conseguiu zerar a infecção hospitalar na UTI Neonatal por 300 dias seguidos

O Hospital Regina é referência em Tratamento Intensivo Neonatal no estado. Com medidas rígidas de controle, a Unidade, que conta com 08 leitos, tem apresentado excelentes taxas de controle de infecção, mesmo durante a pandemia:

 

-300 dias sem infecção de corrente sanguínea, entre junho de 2021 até abril de2022;

-630 dias sem pneumonia associada à ventilação mecânica, entre agosto de2020 e abril de 2022;

- Consumo diário de 60 mL paciente/dia de álcool em gel 70% para a higienização demãos, enquanto o indicado pela Organização Mundial da Saúde é de um consumo mínimo de 20 mL paciente/dia.

De acordo com o Enfermeiro do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar(SCIH) da Instituição, Vinicius Dieder, as práticas de controle adotadas diariamente na rotina do Hospital fazem a diferença na concretização desses resultados. “Entre as medidas que adotamos estão às capacitações frequentes e treinamentos contínuos realizados entre as equipes; a presença diária do SCIH nas alas e execução de ações específicas sobre a meta internacional de lavagem de mãos, o principal foco do controle de infecções hospitalares”, ressalta o profissional.

 

O Hospital Regina atenta para o papel da comunidade na manutenção desses bons resultados, com algumas medidas que devem também ser praticadas pelos acompanhantes e visitantes dos pacientes. Conforme o médico infectologista Ricardo Siegle, responsável pelo serviço, é essencial que toda a comunidade hospitalar, como pacientes, cuidadores e acompanhantes exerçam seus direitos e deveres. “Além de cuidados próprios, eles podem e devem estar atentos e fiscalizar as práticas junto aos profissionais de saúde, como a higiene das mãos antes de realizar um procedimento ou administrar algum medicamento, por exemplo”, orienta Ricardo.

 

Confira a seguir as medidas de prevenção de infecção hospitalar que podem ser adotadas por acompanhantes e pacientes, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS):

 

- Higienizar bem as mãos, com água e sabão ou álcool em gel 70%, ao entrar no hospital;

- Evitar levar alimentos ou objetos externos para os quartos;

- Não manipular materiais e equipamentos hospitalares;

- Não sentar na cama do paciente;

- Não fazer uso do mesmo banheiro utilizado pelo paciente.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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