12.5.21

Maio roxo alerta sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais

O Maio Roxo foi estabelecido com o objetivo de criar uma conscientização e emitir sinais de alerta a sintomas que podem ser sugestivos e compatíveis com as doenças inflamatórias intestinais: a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Em Novo Hamburgo, a Lei Municipal N 3.723/20 instituiu no Calendário Oficial do município o dia 19 de maio a ser celebrado anualmente pelo respectivo mês e para a conscientização destas doenças.

A Doença de Crohn pode acometer qualquer segmento do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, porém é mais comum ocorrer no final do intestino delgado e na sua transição com o intestino grosso. Já a Retocolite Ulcerativa é uma doença restrita ao intestino grosso. Estas doenças possuem características auto-imunes e apresentam múltiplos fatores de risco para o seu desenvolvimento, como por exemplo, a carga genética e a má alimentação. São mais comuns em adolescentes e adultos jovens, entretanto podem acometer todas as faixas etárias.

Ambas podem confundir-se com as manifestações de outras doenças conhecidas como gastroenterites, síndrome do intestino irritável, doença celíaca e até mesmo o câncer colorretal. “A população deve atentar-se aos sintomas como diarreia crônica, dor abdominal persistente ou recorrente, inchaço abdominal, emagrecimento, sangue ou muco nas fezes e anemia. Estas manifestações, isoladas ou em conjunto, merecem a atenção e a busca por uma consulta médica especializada”, alerta o médico gastroenterologista Alexandro de Lucena Theil, responsável pelo Serviço de Endoscopia do Hospital Regina.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da Doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa nem sempre são fáceis, pois muitas vezes necessitam o envolvimento de mais de uma variável para o correto diagnóstico, que envolve além dos sintomas, exames laboratoriais, radiológicos de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética e, principalmente, o exame de colonoscopia. Este exame é fundamental, na maioria das vezes, para o correto diagnóstico, tanto endoscópico quanto através das biópsias que são realizadas durante ele. O resultado das biópsias é de suma importância para o diagnóstico complementar.

É importante que as pessoas com suspeita dessas doenças tenham acesso não só a um médico especialista, como também a um serviço de excelência em endoscopia, como é o caso do Hospital Regina. Além do médico, é necessário ter um grupo de enfermagem de alta qualidade e conhecimento em endoscopia, assim como ter aparelhos novos, modernos e com tecnologia HD em alta definição para um exame de extrema qualidade. O Serviço de Endoscopia do Hospital Regina se diferencia por estar mesmo nível dos grandes hospitais privados do Brasil, pois além do serviço de endoscopia possui um serviço de diagnóstico por imagem de excelência.

A colonoscopia não é só importante para o diagnóstico, mas também para o seguimento da resposta ao tratamento e para prevenção do câncer colorretal, que possui um fator de risco maior para os portadores das doenças inflamatórias intestinais. Estas doenças, quando não diagnosticadas ou tratadas de forma inadequada, podem evoluir para quadros muito graves, por vezes com necessidade de cirurgia, e não raro promoverem debilidades e qualidade de vida muito ruim.

Felizmente, atualmente estão disponíveis diversos tratamentos com medicamentos novos e modernos para o controle destas doenças conhecidas como terapia imunobiológica. Para o êxito do tratamento, portanto, é de suma importância o diagnóstico precoce. Estes tratamentos, quando instituídos e indicados de forma correta pelo médico especialista, promovem uma maior chance de controle da doença, alcançando-se muitas vezes a remissão total e permitindo às pessoas ter uma vida normal. Estes medicamentos são aplicados num centro de infusão específico para terapias imunobiológicas. O Hospital Regina possui o serviço de Centro de Infusão, referência nesta modalidade de tratamento na região, com equipe especializada na aplicação destes medicamentos.

É fundamental que, ao apresentar sinais ou sintomas sugestivos dessas doenças, um atendimento médico especializado seja procurado e principalmente numa instituição que possa atender a todas estas necessidades, como bem faz o Hospital Regina.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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