29.8.19

Hospital Regina oportuniza Visita Estendida

Método auxilia na recuperação do paciente e humaniza atendimento na terapia intensiva

Diversos estudos apontam a importância da presença da família e pessoas queridas para a recuperação dos pacientes. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), esta é uma realidade ainda mais necessária. Pensando em tornar o ambiente de UTI adulto mais acolhedor e, por conseqüência, mais humano, o Hospital Regina oportuniza a visita estendida. Iniciada em outubro de 2018, a medida possibilita a permanência de um familiar junto ao paciente por um período mais longo durante sua internação.

A visita estendida é ofertada através de uma entrevista, quando os familiares recebem orientações sobre as rotinas da unidade e ações adotadas para o controle de infecção hospitalar. “Sugerimos o horário das 9h às 21h para que a família e o paciente possam descansar durante a noite, mas esse período é flexível de acordo com necessidade de cada um”,explica a enfermeira coordenadora da UTI, Magna Birk. Durante a internação, é permitido que a família nomeie duas pessoas que irão alternar-se ao longo dos turnos ou dias de internação.

Com o método, o Hospital Regina segue seu alinhamento institucional à premissa de humanização do cuidado,através do que preconiza a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. Criada em 2017, a medida firma a proposta de “Visita aberta”, com o objetivo de ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação e busca garantir o elo entre o paciente e sua rede social para manter o seu projeto devida.

Melhoria no cuidado e recuperação

O ambiente de UTI possui muitas novidades para o cotidiano do paciente. A presença da família alivia as percepções, mantendo-os próximos e vinculados com a vida que tinham antes da internação. Gustavo Abreu foi um dos pacientes que teve a oportunidade de ter a permanência da família durante a internação. Sua mãe, Sirlete Medeiros de Abreu avalia de forma positiva a Visita Estendida. “Fez total diferença na recuperação do meu filho e também para a nossa família. Só posso parabenizar o Hospital por esse trabalho maravilhoso, que foi perfeito durante a internação”,cita.

Os benefícios da visita vão além da melhora na recuperação do paciente. Ela também auxilia na humanização do cuidado do profissional. Conforme Magna, ter um familiar próximo é um apoio aos profissionais, pois a família dispõe de informações importantes sobre os hábitos dos pacientes, tais como melhor posição para dormir, quantidade de claridade do quarto, tipos de alimentos que gosta, entre outros.

“São questões culturais e de valores do paciente que fazem com que o nosso relacionamento seja mais tranqüilo e que possamos ofertar o melhor conforto a ele. A visita confere a oportunidade de acolhimento e humanização, através da parceria e trabalho em conjunto com a família”, completa a enfermeira.

Caso apresentado no Congresso Gaúcho

O resultado positivo da Visita estendida fez com que o Hospital Regina se tornasse case no Congresso Gaúcho de Terapia Intensiva, ocorrido entre os dias 13 e 15 de junho. No evento, foram apresentados os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada com diversas famílias que aderiram à visita estendida na Instituição. Os resultados revelaram uma adesão de 40% dos pacientes internados, que referiram sentir-se amparados com a presença familiar.Observou-se ainda a melhoria na relação entre família e equipe multiprofissional, com um melhor entendimento das condições clínicas do paciente.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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