10.6.22

Gestantes podem ter parto acompanhado por doulas no Hospital Regina

Adequado à lei e à busca constante de humanização, Hospital Regina iniciou cadastramento de profissionais

O momento do parto é um dos mais esperados durante a gestação. Junto do desejo de poder, finalmente, ter o filho nos braços, vem a ansiedade, a tensão e um universo de sentimentos. O Hospital Regina, de Novo Hamburgo, agora permite que as mulheres tenham um reforço no apoio emocional e físico durante o trabalho de parto, através da presença de doulas - profissionais que amparam as gestantes durante a gravidez, no parto e no pós-parto. A Instituição é a primeira da região a se adequar à nova lei e garantir um suporte maior às mães. Em maio ocorreram os primeiros partos com a nova mudança.

O nascimento de Júlia, filha de Thaís da Rocha, foi o primeiro a contar com o apoio extra. O parto ocorreu no dia 11 de maio, um dia após a conclusão do processo de solicitação para a presença da sua doula. Há nove anos, Thaís deu à luz ao seu primeiro filho no mesmo local e avalia de forma positiva a mudança. “Foi muito importante. A doula dá um apoio emocional e físico que a equipe às vezes não consegue. Há nove anos era um sistema bem diferente. Com a Júlia optamos por esse suporte da doula e com certeza foi para melhor”, descreve.

Júlia, filha de Thaís da Rocha, foi a primeira criança a nascer com o acompanhamento de doula após a mudança na Instituição.

O cadastramento das profissionais para acompanhamento dos partos iniciou em maio, logo após instituída a lei municipal 3367/2022. O trabalho de revisão de processos para a autorização, porém, antecede a regulamentação. “Para podermos permitir a presença da doula, além do acompanhante que já é um direito da gestante, trabalhamos previamente a rotina e o protocolo interno na Instituição, definindo pelo cadastramento. Entendemos que essa presença reforça a assistência adequada ao parto e proporciona mais segurança à mulher, possibilitando um trabalho de parto mais tranquilo”, avalia a Enfermeira coordenadora do Centro Obstétrico Karin Stumpf.

Humanização do parto é o ponto principal da adequação

A nova adequação vai de encontro às práticas de humanização já aplicadas na Instituição. A Enfermeira reforça que, além de profissionais capacitados para atuação na área, diversos métodos de alívio da dor não farmacológicos são proporcionados às gestantes, como bola, cavalinho, massageador, banqueta, livre acesso a chuveiro, entre outros. “São atitudes simples, mas que fazem parte do processo humanizado de assistência à mulher durante o pré-parto. Além disso, apoio profissional, contato pele a pele imediato e presença integral do acompanhante também compõem os nossos processos e contribuem para a qualificação da humanização. Os avanços são constantes”, explica a coordenadora.

As atualizações e busca pela qualificação no apoio adequado ao parto são constantes na Instituição e possibilitar o cadastramento das doulas faz parte disso. “Como tivemos essa experiência há nove anos, avaliamos como muito positivas as mudanças. Mesmo tendo que passar pela cesárea, avaliamos as equipes do Regina como muito humanizadas. O processo de cadastramento também foi muito rápido e vimos que a equipe também já estava preparada”, acrescenta Thais.

Doula Patrícia Cavallin (esquerda) foi a primeira doula a ser cadastrada e realizou o acompanhamento de Sabrina Streit. (Créditos: Arquivo Sabrina Streit)

Proporcionar a atuação das doulas visa, principalmente, qualificar a assistência à mulher. Patrícia Cavallin foi a primeira doula a realizar o cadastramento, junto de sua doulanda Sabrina Streit. Ela explica que a atuação da doula ocorre ainda durante a gestação, com o suporte físico, mental e emocional à gestante. “Na hora do parto, nossa presença é tão importante quanto a do pai, para mantermos um ambiente mais acolhedor a essa gestante que estará passando por um momento tenso e talvez doloroso, de muita vulnerabilidade e assim não iremos sobrecarregar a equipe. A função da doula é somar a essa assistência multidisciplinar”, pontua a profissional.

Sabrina deu à luz no dia 13 de maio e reforça que ter o acompanhamento da doula durante este momento tão especial e, ao mesmo tempo, de tanta fragilidade e insegurança, foi muito importante. “Sabemos que o hospital dispõe de uma equipe de enfermagem preparada para atuar de forma mais humanizada, ao meu ver a doula vem para agregar e fazer a conexão necessária de tudo isso”, comenta.

Cadastramento beneficia a região

O Hospital Regina é o primeiro hospital da região a se adequar a nova lei e possibilitar a atuação das doulas, que é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. “Iniciamos os estudos ainda enquanto a lei federal era discutida e quando a primeira interessada nos procurou, vimos a oportunidade de colocar em prática o que já estávamos estruturando”, conta Karin.

Para Patrícia, abrir a possibilidade para a atuação das doulas é um marco. “Após o contato da minha doulanda com o Hospital Regina, a coordenadora Karin logo se prontificou a nos ouvir e entender melhor essa real necessidade de abrir imediatamente o cadastramento para doulas. Para mim está sendo uma honra participar deste novo ciclo da classe na cidade de Novo Hamburgo”, avalia. A doula explica que a intenção é o bem estar da mãe e seu bebê, através de acompanhamento, informação e participação em todo processo de gestar. Além disso, orientar e conduzir o pai ou acompanhante que querem se fazer presente neste momento, fortalecendo o vínculo familiar.

Por ser da área da saúde, Sabrina tinha o desejo de tentar um parto normal de forma mais humanizada e sem pressa, mas dentro de um hospital para ter o suporte necessário. “Nos momentos que passamos juntas, nas 10 horas de trabalho de parto, ela me lembrava o tempo todo que ali tinha amor, aconchego e que era para eu ir sentindo cada sinal do meu corpo e respeitando o momento porque ali minha filha amada estava chegando. Foi lindo e do jeito que era para ser”, lembra.

Saiba como ocorre a autorização

Para se cadastrar, as doulas interessadas precisam preencher requisitos como idade mínima, curso de formação de doulas e carteira de vacinação atualizada. Após a sinalização do interesse, será solicitado o preenchimento da ficha de cadastro e documentação para efetivação da liberação. Faz parte do cadastramento o agendamento de uma entrevista presencial. As profissionais interessadas devem preencher o formulário clicando aqui.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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