28.7.21

Cirurgia Bariátrica e Metabólica: uma aliada no controle de comorbidades

Cirurgia Bariátrica e Metabólica: uma aliada no controle de comorbidades

Mitos sobre a cirurgia bariátrica e desinformação podem prejudicar acesso ao tratamento


Conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em 2020, entre 2003 e 2019 a proporção de obesos na população brasileira com 20 anos ou mais de idade ultrapassou o dobro, passando de 12,2% para 26,8%. Considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde, os problemas relacionados à obesidade vão muito além da questão estética. Trata-se de uma consequência, na maioria dos casos, para a evolução e/ou desenvolvimento de outras doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, entre outras. No processo de tratamento, a Cirurgia Bariátrica e Metabólica tem sido uma aliada, tanto para a perda de peso, quanto para a remissão das doenças associadas. 

Alguns mitos, porém, têm dificultado o acesso da população a esse tipo de tratamento, que se mostra, em muitas situações, mais eficaz no controle das doenças relacionadas à obesidade do que as práticas convencionais. O médico e cirurgião especialista em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Regina, Dr. Carlos Dillenburg, reforça que nem todo o caso de obesidade possui indicação para a cirurgia e a necessidade deve ser discutida em conjunto com o paciente e seus familiares, observando fatores como o tempo da condição e a tentativa de outros métodos. “A intervenção cirúrgica é o último passo. Mas preciso desfazer o mito de que a cirurgia é extremamente invasiva e com alta taxa de mortalidade. Existem riscos, sim, como qualquer procedimento, mas atualmente, a bariátrica é realizada através de videocirurgia, com a realização de pequenas incisões que proporcionam ao paciente um retorno à vida normal entre sete a quinze dias”, esclarece. 

O tratamento com bariátrica é clínico-cirúrgico, ou seja, com avaliação e acompanhamento antes e após o procedimento. Para que não ocorra o retorno do peso, é indispensável o acompanhamento contínuo e vitalício com equipe interdisciplinar e dedicação do paciente em conjunto com seu círculo de convívio. “Não existe uma cura milagrosa para a obesidade, a cirurgia é um tratamento com o objetivo de trazer maior qualidade de vida e longevidade ao paciente obeso, além de auxiliar efetivamente no controle de outras doenças perigosas já existentes ou mesmo de prevenÍ-las. O processo não deve ser encarado apenas como emagrecimento, pois ser magro não significa ter saúde. A avaliação é sempre individual e personalizada”, reforça. 


Consequências da obesidade

A obesidade é o resultado de diversas interações no organismo, como a genética, ambiente individual e familiar, socioeconômico, cultural, educativo e emocional. O excesso de gordura corporal é fator de risco para uma série de doenças, que vão desde hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, respiratórias e até prejuízos nos membros inferiores e na coluna. É no processo de remissão, ou seja, a diminuição da ação destas doenças associadas no corpo, que o tratamento através da cirurgia bariátrica e metabólica ganha destaque. 

Diversas pesquisas apontam que após um curto período da realização do procedimento, já se observa além da melhora da mobilidade, do fôlego, do sono, da auto estima e bem estar, uma resolução significativa das doenças associadas (comorbidades). Entre os números mais significativos, está a remissão em 70% da hipertensão arterial sistêmica (HAS), em cerca de 75% da diabetes tipo 2 em até dois anos, em mais de 60% da síndrome da apneia do sono, entre outros diversos benefícios.


Excelência em cirurgia bariátrica e metabólica

O Hospital Regina é referência na região como um Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, certificado desde 2012 pela Surgical Review Corporation (SRC), renomada entidade internacional dedicada a medir a qualidade em saúde no mundo inteiro. Entre os requisitos avaliados estão a equipe técnica e a estrutura física adequadas para o atendimento do paciente, além da busca para desenvolver e manter diretrizes clínicas que contribuem para a padronização dos cuidados ao paciente submetido à cirurgia bariátrica e seus cuidados de enfermagem e clínicos.

“Temos orgulho de ter nossa dedicação reconhecida oficialmente a cada renovação da certificação. Nossas equipes multi e interdisciplinares do Hospital Regina e SAO (Serviço de Atendimento ao paciente Obeso e metabólico), das quais faço parte, se dedicam permanentemente para serem uma ferramenta de esperança para as pessoas alcançarem seus objetivos”, orgulha-se o Dr. Carlos Dillenburg.


1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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